Ficha Técnica
A primeira menção de uma cervejeira no mosteiro de Rochefort data de 1595. A abadia e sua cervejaria foram fechadas em 1794. A abadia foi depois restabelecida em 1887 e a cervejeira em 1899. Cerca de quinze monges vivem atualmente na Abadia de Rochefort.
Todas as cervejas desta abadia seguem a mesma receita, o que vai diferenciando umas das outras é a quantidade de maltes e açúcares adicionados, o que dá origem a versões mais ou menos encorpadas e mais ou menos alcoólicas da mesma cerveja base. Segundo o “irmão” Antoine as cervejas chamam-se simplesmente 6, 8 e 10 porque estão prontas para beber respetivamente às seis, oito e dez semanas, se bem que alguns devotos gostam de deixar a mais forte por mais um mês ou dois.
Uma curiosidade, quando Michael Jackson1 visitou a abadia e provou as cervejas, as suas notas de degustação faziam-lhe lembrar comida, o “Irmão” Antoine explicou que aquelas cervejas já tinham sido comida, de facto, pois este monges trapistas não comiam carne nem peixe e mesmo o queijo foi banido durante um longo período. Ou seja, sem os nutrientes da cerveja, os monges simplesmente não teriam resistido. Hoje em dia as regras dietéticas já não são tão rígidas, felizmente.
1Michael Jackson (Wetherby, 27 de março de 1942 — Londres, 30 de agosto de 2007) foi jornalista, crítico de cerveja e whisky, autor de diversas publicações de referência e um dos principais responsáveis pelo ressurgimento do interesse pelas cervejas artesanais e pela disseminação da cultura cervejeira em geral.
Ficha Técnica
Notas de Prova
Cor:
Castanho rubi
Paladar e Aroma:
Intenso caramelo e chocolate com notas de frutos como figos secos e cerejas cristalizadas.
Espuma:
Corpo denso e espuma bege e firme
Copo sugerido:
Cálice pé alto
Sugestão de Harmonização:
Queijo Rochefort
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