O Syndicato nasce da vontade de proteger o legado milenar da cerveja e de fazer parte do seu futuro. Queremos democratizar a cerveja, levando-a a todos, independente do credo ou grau de conhecimento, apadrinhar a descoberta de novos paladares e sensações e ser um espaço de partilha neste imenso mundo cervejeiro.
Como Beer Sommelier do Syndicato, quero levá-lo numa magnífica viagem pelo mundo da cerveja para conhecer algumas das melhores fermentações do mundo, cervejas cheias de história e tradição e…também de irreverência! Vou apresentar-lhe cervejas para guardar na cave à la biére, cervejas para celebrar, cervejas mais gastronómicas ou perfeitas para pairings e, claro, sem esquecer os complementos essenciais ao serviço, desde logo os copos, escorredores e peças de coleção.
Nesta primeira seleção de boas-vindas, escolhi 6 cervejas a pensar em quem pretende iniciar-se no mundo dos maltes e lúpulos e que vai agradar até aqueles que dizem “cerveja não é para mim”! São cervejas clássicas, originárias de países onde a cerveja é parte integrante da cultura e tradição dos seus povos. Da alemã Erdinger às belgas Chimay, Delirium e Duvel e à holandesa La Trappe. Produzidas com recurso a diferentes técnicas e ingredientes, estas fermentações proporcionam experiências sensoriais de exceção que vão dos aromas frutados, aos maltes torrados e a lúpulos proeminentes.
Bem-vindo ao Syndicato! A cerveja juntou-nos aqui!
Uma cerveja trapista autêntica! Uma cerveja strong blond ale, com um sabor frutado a especiarias, perfeitamente equilibrado com um ligeiro amargor e aroma a lúpulos. Fermentada pela primeira vez em 1966, é lançada no formato de 75 cl 20 anos mais tarde como edição comemorativa dos 500 anos da Ordem Cistercense de Chimay, dada a sua complexidade e secura final é indicada para aperitivos.
Medalha de ouro na edição de 2020 dos World Beer Awards|Bélgica na categoria “Fruit & Vegetable Beer” e de Bronze na edição de 2019, a Chouffe Cherry é a mais recente adição à Cervejaria Achouffe. O aroma desta cerveja dá um lugar de destaque às cerejas e revela ainda notas de morango, amêndoa, especiarias e… vinho do Porto. O final é muito satisfatório, com um ligeiro amargo. De corpo redondo, macio e delicado, Chouffe Cherry faz as delícias do gourmand que há em nós.
Produzida pela Brouwerij Huyghe, a Delirium Argentum é uma cerveja especial criada para comemorar os 25 anos da famosa Delirium Tremens! O aroma é encorpado, intenso com um toque de caramelo e que, juntamente com o amargor picante e cítrico, conferem complexidade a esta fermentação que tem um aftertaste ligeiramente amargo e persistente. Premiada por várias vezes, conquistou o Ouro no World Beer Awards UK de 2020|Bélgica.
Há 666 razões para querer beber esta Duvel! O desenho amarelo quente e ensolarado das garrafas já sugere isso… Esta Duvel é leve, expressiva e deliciosamente bebível. Nada menos que 6 variedades diferentes de lúpulo são usadas nesta Duvel 6,66% que, tal como a Duvel clássica, recorre às variedades nobres e exclusivas de lúpulo Saaz e Styrian Golding. O sabor é então equilibrado pela adição de quatro variedades de lúpulo ao mix, que também envolve a técnica de dry-hopping. Refermenta na garrafa. Conquistou a medalha de Ouro no “Le Concours International de Lyon”.
Para quem não conhece, fundada em 1886 a Erdinger Brauerei é uma das maiores e mais prestigiadas cervejeiras alemãs e é, até aos dias de hoje, uma empresa de gestão familiar liderada pelo Herr Werner Brombach. Esta é a Weizenbock da Erdinger, a Erdinger Pikantus combina a suavidade de uma weiss com a complexidade de uma cerveja belga. Com 7,3% de ABV (álcool por volume) é mais forte e delicada que uma Erdinger Dunkel, o paladar é elegante e forte com notas de toffee, caramelo e café e o final seco, a espuma espessa é bastante duradoura. É uma cerveja muito gastronómica. Perfeita para acompanhar com figos secos!
A La Trappe Clássica! Esta cerveja é talvez o mais popular “cartão de visita” do catálogo Cervejeiro dos Monges Trapenses de Berkel-Enschot. A La Trappe Dubbel já denota uma maior predominância dos maltes, em sintonia com o caramelo, tâmaras, mel e frutos desidratados, com todas as suas suaves notas a complexificar esta fermentação monástica. Acompanhe com um assado de vitela e junte as outras La Trappe no aperitivo e à sobremesa para num Beer Dinner totalmente “monástico”!
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