Ficha Técnica
A La Trappe BrewDog “Practise What You Preach” resulta da colaboração entre as duas cervejeiras e foi produzida na abadia de Koningshoeven, em janeiro de 2021. É uma Quadrupel que aquece o coração, produzida com mel de urze escocesa e lúpulos americanos (Simcoe e HBC-692). É uma fermentação forte, com 10% ABV, desenvolvida durante uma degustação matinal na sede da BrewDog em Ellon. O resultado é uma cerveja em tons de rubi que possui aromas de frutos secos e mel de urze muito doce. Toques subtis de frutos cítricos equilibram a doçura do mel e dos maltes. Nota: Os maltes utilizados são: Munich, Pale, Caramel, Chocolate Wheat.
Parte das receitas revertem para a organização Made Blue, por cada copo de Practise What You Preach são doados 1.000 copos de água potável a países em desenvolvimento. A La Trappe é uma das poucas cervejas trapistas ainda que ainda se produzem atualmente e, para manter o selo distintivo, tem de cumprir as 3 regras essenciais: ser produzida sob supervisão dos monges, dentro de uma Abadia trapista e parte das receitas reverterem para iniciativas de ação social. Como dizem na Abadia “La Trappe is a beer with a heart of work and prayer”.
As cervejas La Trappe são produzidas na Holanda, na abadia de Koningshoeven, com todo o rigor e integridade, mas a experiência de degustar uma La Trappe vai muito além de tudo isto. Se saborear com cuidado e atenção, poderá reconhecer o ingrediente vital dos monges de Koningshoeven, o silêncio. Aliás o mote da La Trappe é precisamente “Taste the Silence”! A abadia e a cervejaria de La Trappe não só têm uma história rica, mas são também edifícios muito bonitos que vale a pena visitar.
Berkel-Enschot foi o local onde nasceu a La Trappe e onde fica o mosteiro Trapense “Onze Lieve Vrouw van Koningshoeven”. O mosteiro, fundado em 1881 por uma ordem Trapense refugiada de França, foi construído numa pequena região silvestre, rodeada de pequenas quintas e criações de ovelhas. Para subsistirem, os monges começaram a recuperar e cultivar a terra pouco fértil de Koningshoeven, e tornou-se desde logo evidente que os custos excederiam em muito as receitas da venda dos produtos da quinta e tiveram de encontrar uma solução, especialmente quando mais e mais candidatos pediam a admissão para se juntarem à vida monástica. Quando as atividades da quinta já não supriam as necessidades básicas, o monge superior Nivard Schweykart decidiu começar a produzir cerveja. Este seria o início da única cervejeira Trapense holandesa e que hoje é a fonte de rendimento mais importante do mosteiro. De acordo com os habitantes locais, estas quintas eram chamadas de Koningshoeven – as quintas reais – por terem sido um dia propriedade do Rei Willem II. Por este motivo, este é também o nome do mosteiro.
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